História e Cultura - Festas, Feiras e Romarias
Festas, Feiras e Romarias

Terras onde semanal, mensal e anualmente se fazem feiras, a tradição mantém-se. Nas anuais é a Festa. Normalmente coincidem com o calor, na altura das colheitas, com o regresso dos emigrantes, filhos e filhas da Terra. Os foguetes, o despique das bandas de música, os cantares populares, os cortejos etnográficos, as procissões... é a Festa, onde o religioso se mistura com o profano.
As Terras de Basto são riquíssimas em festas e romarias, pelo que deixamos, apenas, algumas sugestões sobre o que é mais típico em Basto:
• “Festa das Papas” do Samão e de Gondiães, no concelho de Cabeceiras – 20 de Janeiro;
• “Lavoura dos Cães” no Rego, Celorico de Basto, por ocasião do S. Bartolomeu;
• As “chegas de bois”, que fazem parte de inúmeros festejos onde o gado Barrosão ainda existe, é um espectáculo sublime, de medição de forças dos machos, absolutamente natural, com origem nas vezeiras (pastoreio comunitário de aldeia), onde antigamente se cruzavam rebanhos de gado Barrosão de aldeias vizinhas cujos pastores “chegavam” os touros uns contra os outros;
• As feiras e concursos pecuários, também associados à criação de gado, constituem verdadeiros mecanismos de selecção natural das raças autóctones, extremamente importantes na sua preservação;
• O “Jogo do Pau”, uma técnica de defesa/ataque popular, praticamente abandonada em todo país, foi recuperada com grande tradição em Bucos (Cabeceiras de Basto) e em Infesta (Celorico de Basto) e proporciona um espectáculo de cor, de movimento, de som, onde a luta deixa de ser violência e se transforma em arte, tormando-se numa manifestação cultural, “cartão-de-visita” das Terras de Basto, reconhecida nacional e internacionalmente.
• A Noite dos Romeiros acontece enquadrada nas festas do Concelho de Mondim de Basto e retrata as antiquíssimas Romarias de Santiago que se realizavam na noite de 24 para 25 de Julho, no Alto da Senhora da Graça. Fosse na subida, fosse no regresso a casa, os romeiros paravam para descansar e comer as suas merendas. Um copo numa das tascas da vila era pretexto para organizar um bailarico que durava a noite toda.

A indiscutível riqueza do folclore e etnografia regional pode ser apreciada nas inúmeras festas e romarias com destaque para as concelhias:
• S. Miguel em Cabeceiras de Basto;
• S. Tiago em Celorico e em Mondim de Basto;
• Sr.ª da Guia em Ribeira de Pena.

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